FEDERAÇÃO BRASILEIRA DE HOSPEDAGEM E ALIMENTAÇÃO

XI Encontro Nacional de Gerenciamento Costeiro e II Simpósio Brasileiro sobre Praias Arenosas

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Eventos acontecerão em Florianópolis, entre os dias 15 e 20 de outubro

O Brasil possui uma das mais extensas zonas costeiras do mundo, com mais de 8.500 km de Costa. Nessa área vivem cerca de 26,6% da população brasileira. Assim, o uso e ocupação de maneira ordenada da zona costeira, representa um dos maiores desafios para a gestão ambiental do País.

Entre os dias 15 a 20 de outubro de 2018 ocorrerão os XI Encontro Nacional de Gerenciamento Costeiro e o II Simpósio Brasileiro sobre Praias Costeiras. Os eventos, realizados pela Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC), Universidade Federal de Pernambuco (UFPE) e Universidade Federal de Rio Grande (UFRG), acontecerão em Florianópolis, em Santa Catarina.

Passadas três décadas do início formal do Gerenciamento Costeiro no Brasil, ao avaliarmos os instrumentos previstos nos dois marcos legais existentes, a Lei no 7.661/88 e o Decreto 5.300/04, observamos que ainda há muito espaço para evolução e crescimento de mecanismos de gestão costeira, sobretudo relacionada ao manejo da linha de costa.

Na atualidade, dentre os principais perigos e riscos que a zona costeira e, consequentemente, a sua urbanização têm enfrentado estão os processos de erosão e inundação do litoral, intimamente ligados a fatores como intensidade e frequência de eventos extremos, aumento relativo do nível do mar e diminuição do aporte sedimentar. Nas últimas décadas, os desastres naturais têm sido uma realidade constante das populações costeiras e ribeirinhas no Brasil.

Ao buscar dar ao problema sua devida importância, percebe-se que o estudo dos processos praiais e sua relação com o comportamento da linha de costa e a gestão da zona costeira ainda carece de informações apropriadas em prol da adequada gestão e ordenamento do território costeiro. É fácil imaginar como este tipo de informação é estratégica, por exemplo, do ponto de vista ambiental, mas também para a defesa do território nacional, em especial para a Defesa Civil, e, obviamente, para setores econômicos.

Para que o país tenha essa informação estratégica e possa estar preparado para enfrentar os impactos e danos atuais e se prevenir dos processos globais de mudança climática em andamento, é necessário que seja fomentado debates acerca dos processos que atuam no ambiente praial bem como na gestão da zona costeira.

Nesse sentido, a realização do segundo Simpósio Brasileiro de Praias Arenosas – II SBPA de forma integrada ao décimo primeiro Encontro Nacional de Gerenciamento Costeiro – XI ENCOGERCO visa proporcionar um espaço de debates técnicos e científicos no que se refere a interconectividade entre o comportamento do ambiente praia, especialmente da linha de costa, e a gestão costeira.

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