FEDERAÇÃO BRASILEIRA DE HOSPEDAGEM E ALIMENTAÇÃO

Roadshow Turismo 2014 realiza edição em Porto Alegre

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Após o evento promovido pela FBHA, foi a vez do Roadshow Turismo 2014 – Tendências, Desafios e Oportunidades reunir o setor, em Porto Alegre. Vários temas foram abordados, como o alto custo da hotelaria no Brasil, a questão da transparência na imprensa do trade, a qualidade dos serviços de locação de veículos, a distribuição de produtos em canais com tecnologia de ponta, a reinvenção de destinos consagrados e, ainda, as oportunidades do segmento de aviação como o principal modal de transporte no turismo doméstico.

Para a gerente de Vendas para América Latina da Best Western International, Karen Schmidt, que participou do evento, há, na área de hotelaria, um desafio direta e profundamente ligado à tecnologia. “Precisamos estar conectados full time para transmitir informações de qualidade e com a rapidez necessária, garantindo a oportunidade de distribuição e fidelização junto aos nossos produtos”, alertou ela, que aproveitou para apresentar um novo empreendimento hoteleiro que será inaugurado em 2016, na praia do Arpoador, na zona sul do Rio de Janeiro, com assinatura da consultora de moda e empresária, Glória Kalil.

O diretor comercial da Avianca, Rodrigo Napoli, acredita que sua empresa tem um desafio diário de crescimento. “As oportunidades cresceram durante a Copa, mesmo tendo empatado com relação ao transporte de passageiros. Já ultrapassamos o modal rodoviário em três anos seguidos”, disse, pontuando que nos próximos dez anos o mercado aéreo tem um crescimento previsto em 200 milhões de passageiros.

Por sua vez, o diretor Geral de Vendas da Avis, Ricardo Kaiser, garantiu que o segmento de locação de veículos cresce dois dígitos já há alguns anos. De acordo com dados revelados por ele, o segmento faturou no ano passado algo em torno de R$ 3 bilhões, e ainda há muito espaço para crescimento, “já que somente 2% dos bilhetes emitidos pelas agências de viagem se convertem em locação de carros”. Por fim, ele falou dos altos investimentos em renovação que o setor faz todos os anos. “Nossos veículos têm no máximo dois meses de operação”, ilustrou.

A questão das altas tarifas da hotelaria no país – um tema polêmico e importante de ser discutido – foi analisado pelo presidente da FBHA, Alexandre Sampaio. Segundo ele, os preços da hotelaria dependem de oferta e procura. “A demanda foi menor do que poderíamos alcançar, e isso não pode ser desconsiderado. É importante observar, ainda, que a hotelaria no Brasil não é cara, se buscada com antecedência”, afirmou ele.

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