FEDERAÇÃO BRASILEIRA DE HOSPEDAGEM E ALIMENTAÇÃO

Os Desafios do Turismo no Pós-Copa: Como transformar o Evento em Oportunidades de Negócios Futuros

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Durante sua palestra na 20ª edição do seminário “Motores do Desenvolvimento do Rio Grande do Norte”, o presidente da Federação Brasileira de Hospedagem e Alimentação (FBHA) e  do Conselho de Turismo da Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC), Alexandre Sampaio, lamentou o fato de o Ministério do Trabalho e Emprego (MTE) não aprovar uma medida apresentada pelo setor hoteleiro. “Infelizmente, nossa proposta de aprovar os contratos de curta duração para a Copa não foi aprovada e quem perde é o setor de turismo”, disse.

A proposta defendida por Alexandre Sampaio era regulamentar os contratos de curtíssimo prazo, excepcionalmente para o período da Copa do Mundo. A proposta não foi aceita pelas centras sindicais e, em seguida, o governo federal divulgou nota afirmando que também não concordava com a ideia. “Estávamos otimistas quanto à aprovação do contrato de curta duração, mas, infelizmente, as centrais sindicais se posicionaram contra e o governo não aprovou a proposta”, afirmou Alexandre Sampaio. Para ele, sem poder realizar contratos de curta duração (no máximo três meses), o país perde. “Para eventos de grande porte, de curta duração, esse tipo de contratação é fundamental. A consequência é que haverá perda de formalização”, explicou Sampaio.

O tema da palestra foi “Os desafios do setor turístico nacional no pós- Copa – como transformar o evento em negócios futuros”. Sampaio citou dados da World Travel & Tourism Council (WTTC – Conselho Mundial de Viagens e Turismo), como o que mostra que a indústria do turismo movimenta atualmente 9,3% do PIB global e gera 261 milhões de empregos em todo o mundo. A estimativa para o ano de 2023 é que o número de empregos gerados pelo setor chegue a 337,8 milhões, cerca de 9,9% do total mundial.

Segundo Sampaio, diante desses dados e informações, confirma-se de forma contundente a importância das viagens, dos eventos e do turismo para a economia global. “No Brasil, país de imensurável potencial de desenvolvimento dessa indústria, são necessárias algumas medidas para mantê-lo viável economicamente e para atrair mais investimentos com o objetivo de elevá-lo ao nível de uma atividade econômica prioritária para o país”, finalizou Sampaio.

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