FEDERAÇÃO BRASILEIRA DE HOSPEDAGEM E ALIMENTAÇÃO

Foz do Iguaçu é o terceiro destino brasileiro mais visitado por estrangeiros

Compartilhe essa publicação:

A cidade de Foz do Iguaçu, no extremo oeste do Paraná, deve ser o terceiro destino brasileiro mais visitado por estrangeiros neste verão. A estimativa é do Ministério do Turismo, que prevê que apenas Rio de Janeiro (RJ) e Florianópolis (SC) estarão à frente de Foz, que fica em uma região de tríplice fronteira com Argentina e Paraguai.

Para o presidente do Sindhotéis Foz, Carlos Silva, “Os estrangeiros formam um público diferenciado, e por isso as empresas têm investido em qualificação dos colaboradores, como cursos de idiomas. Um exemplo disso é o Centro de Capacitação Sindhotéis, que realiza cursos em hotelaria e gastronomia”. Silva também ressalta a facilidade para os estrangeiros em passear pela região da Tríplice Fronteira, onde o câmbio é favorável para quem vem de fora: “A região está entre os destinos brasileiros preferidos dos estrangeiros pela localização geográfica, na fronteira com Paraguai e Argentina, contemplando turismo, natureza, lazer, compras e alta gastronomia”, afirma.

O Ministério do Turismo espera que o país receba 11% mais visitantes estrangeiros neste ano que em 2016, chegando a um total de 2,420 milhões. De acordo com a pasta, 32,6% dos turistas internacionais passam pelo Rio, 18,8% por Florianópolis e 13,5% têm destino ou parada em Foz do Iguaçu. Cada turista deve gastar cerca de US$ 1,1 mil (aproximadamente R$ 3.540) durante sua estadia no Brasil. Os países que mais nos mandam visitantes são Argentina, Estados Unidos e Chile.

Mesmo com o aumento, os turistas de fora são apenas 10% da movimentação no setor. Até o fim da temporada, 73,4 milhões de viagens de brasileiros devem ser feitas pelos destinos nacionais. E sete em cada dez devem viajar acompanhados por cônjuge ou familiares. O ministro do Turismo, Marx Beltrão, confia no setor como motor do país na retomada do crescimento: “O turismo vai na contramão da crise. O turismo pode ser sim um dos principais propulsores da geração de emprego e da fomentação da economia”, conclui Marx.

Scroll to Top