FEDERAÇÃO BRASILEIRA DE HOSPEDAGEM E ALIMENTAÇÃO

Empresários de Mato Grosso querem que o aeroporto da cidade continue recebendo voos internacionais após a Copa

Compartilhe essa publicação:

Apesar dos apelos e dos números apresentados pelos empresários de Mato Grosso, a Receita Federal decidiu solicitar à Agência Nacional de Aviação Civil, a suspensão da rota internacional, alegando falta de estrutura para o trâmite alfandegário. “A Infraero foi informada pela Receita que o alfandegamento no Marechal Rondon depende da construção de um espaço compatível para os equipamentos, o trabalho de controle e o desembaraço de bagagens”, afirmou Luis Carlos Nigro, presidente da SHRBS do Mato Grosso.

Durante a Copa, várias companhias aéreas  realizaram embarques e desembarques internacionais em Mato Grosso, entre elas, uma companhia boliviana que chegou a realizar três voos semanais para Santa Cruz de La Sierra, transportando cerca de 100 passageiros por viagem, em menos de uma hora. Segundo os empresários do setor de turismo, a internacionalização do aeroporto seria o único legado da Copa para o estado. “A internacionalização é uma longa luta do setor produtivo do estado. Foram seis anos de espera, até a realização do vôo para Santa Cruz de La Sierra. O voo internacional é muito importante para a economia  mato-grossense, pois muitos eventos poderiam ser trazidos para o estado. Sendo parte de rotas internacionais, certamente um maior número de pessoas poderá visitar Mato Grosso. O setor produtivo cobra a continuidade do sistema de alfândega no aeroporto Marechal Rondon”, explica Nigro. 

No início do mês de junho, diversos representantes de entidades e sindicatos ligados aos setores de turismo e comércio se reuniram com a delegada da Receita Federal em Mato Grosso, Marcela Maria Ladislau de Matos, para discutir o sistema alfandegário no aeroporto Marechal Rondon, para que os voos internacionais tivessem continuidade após a Copa do Mundo.

Scroll to Top